Após celebrar a Missa de canonização de duas freiras latino-americanas e 800 italianos mortos no século XV por causa da fé, o Santo Padre pediu na tradicional oração Regina Coeli que "seja garantida a proteção jurídica do embrião", de forma que "o ser humano seja protegido desde o primeiro instante de sua existência". A declaração de Francisco reafirmou seu trabalho enquanto Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Argentina, que na época, orientou os sacerdotes de sua diocese a negarem a comunhão aos defensores públicos do aborto.
O Santo Padre ainda convidou os peregrinos para participarem no Vaticano do "Dia da Evangelium Vitae", que será realizado nos próximos dias 15 e 16 de junho, a fim de recordar a Encíclica do Beato João Paulo II que condenou os métodos contraceptivos, o aborto e a eutanásia. "Será um momento especial, principalmente para aqueles que se preocupam com a defesa da santidade da vida humana", ressaltou Francisco.
Os organizadores da Marcha pela Vida em Roma disseram que a presença do Papa Francisco no evento "representou o maior reconhecimento pela iniciativa e a confirmação da sensibilidade do Papa aos princípios não-negociáveis, a começar pelo direito à vida". Segundo eles, o número de participantes vêm crescendo a cada ano, o que demonstra a adesão do povo à defesa da vida. Em 2012, 15 mil pessoas estiveram presentes na marcha.
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