quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ano litúrgico

O Ano litúrgico é o período de doze meses, divididos em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios de Cristo, assim como a memória dos Santos.image

Diferença entre o ano civil e o ano litúrgico

Durante o ano inteiro celebramos a vida de Cristo, desde a sua em Encarnação no seio da Virgem Maria, passando pelo seu Nascimento, Paixão, Morte, Ressurreição, até a sua Ascensão e a vinda do Espírito Santo.
Mas enquanto civilmente se comemoram fatos passados que aconteceram uma vez e não acontecerão mais, (muito embora esses fatos influenciem a nossa vida até os dias de hoje), no Ano Litúrgico, além da comemoração, vivemos na atualidade, no dia-a-dia de nossas vidas, todos os aspectos da salvação operada por Cristo. A celebração dos acontecimentos da Salvação é actualizada, tornada presente na vida actual dos crentes.
Por exemplo: no dia 7 de Setembro comemora-se o Dia da Independência do Brasil. Pois bem, esse fato aconteceu uma única vez na História do mundo. Já do ponto de vista religioso, no Ano Litúrgico, a cada Natal é Cristo que nasce no meio das famílias humanas, é Cristo que sofre e morre na cruz na Semana Santa, é Cristo que ressuscita na Páscoa, é Cristo que derrama o Espírito Santo sobre a Igreja no dia de Pentecostes. De forma que, ao fazermos memória das atitudes e dos fatos ocorridos com Jesus no passado, essas mesmas atitudes e fatos tornam-se presentes e actuantes, acontecem hoje, no aqui e agora da vida dos cristãos.

Organização do ano litúrgico

Com base no que foi comentado acima, podemos perceber que existiu a necessidade de se organizar essas comemorações. E assim a Igreja fez, ao longo de séculos, estabelecendo um calendário de datas a serem seguidas, que ficou sendo denominado de “Ano Litúrgico” ou “Calendário Litúrgico”.
O Ano Civil começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de Dezembro. Já o Ano Litúrgico começa no 1º Domingo do Advento (cerca de quatro semanas antes do Natal) e termina no sábado anterior a ele. Podemos perceber, também, que o Ano Litúrgico está dividido em “Tempos Litúrgicos”, como veremos a seguir.
Antes, porém, vale a pena lembrar que o Ano Litúrgico é composto de dias, e que esses dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo Sacrifício Eucarístico e pela Liturgia das Horas. Por esses dias serem santificados, eles passam a ser denominados dias litúrgicos. A celebração do Domingo e das Solenidades, porém, começa com as Vésperas (na parte da tarde) do dia anterior.
Dentre os Dias Litúrgicos da semana, no primeiro dia, ou seja, no Domingo (Dia do Senhor), a Igreja celebra o Mistério Pascal de Jesus, obedecendo à tradição dos Apóstolos. Por esse motivo, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
Cada rito litúrgico da Igreja Católica tem o seu Calendário Litúrgico próprio, com mais ou menos diferenças em relação ao Calendário Litúrgico do Rito romano, o mais conhecido. No entanto, para todos os ritos litúrgicos é idêntico o significado do Ano litúrgico, assim como a existência dos diversos tempos litúrgicos e das principais festas litúrgicas.
A Igreja estabeleceu, para o Rito romano, uma seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus; no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas. Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo, os católicos, de três em três anos, se acompanharem a liturgia diária, terão lido quase toda a Bíblia.
O Ano Litúrgico da Igreja é assim dividido:
  1. Ciclo da Páscoa
  2. Ciclo do Natal
  3. Tempo comum
  4. Ciclo santoral
Este Ano litúrgico da Igreja tem leituras bíblicas apropriadas para as comemorações de cada santo em particular, perfazendo um total de 161 comemorações. Destas, apenas 10 têm leituras próprias. Aí também estão as 15 solenidades e 25 festas, com leituras obrigatórias, as 64 comemorações necessárias e 94 comemorações facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora.

Tempos litúrgicos

 Calendário litúrgico

As divisões do Ano Litúrgico.
Estes tempos litúrgicos existem em toda a Igreja Católica. Há apenas algumas diferenças entre os vários ritos, nomeadamente em relação à duração de cada um e à data e importância de determinadas festividades. A descrição que se segue corresponde ao Rito romano.
Tempo do Advento
Advento
O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por esse duplo motivo, o tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa expectativa da vinda do Messias, além de se apresentar como um tempo de purificação de vida. O tempo do Advento inicia-se quatro domingos antes do Natal e termina no dia 24 de Dezembro, desembocando na comemoração do nascimento de Cristo. É um tempo de festa, mas de alegria moderada.
Tempo do Natal
 Ciclo do Natal
Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, pois o Natal é um tempo de fé, alegria e acolhimento do Filho de Deus que se fez Homem. O tempo do Natal vai da véspera do Natal de Nosso Senhor até o domingo depois da festa da aparição divina, em que se comemora o Batismo de Jesus. No ciclo do Natal são celebradas as festas da Sagrada Família, de Maria, mãe de Jesus e do Batismo de Jesus.
Tempo da Quaresma
 Quaresma
O Tempo da Quaresma é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura quarenta dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Glória a Deus nas alturas, para que as manifestações de alegria sejam expressadas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas, e termina no Domingo de Ramos.
Tríduo Pascal
 Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa. Neste dia, é celebrada a Instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e comemora-se o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-Feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo. É o único dia do ano que não tem Missa, acontece apenas uma Celebração da Palavra chamada de “Ação ou Ato Litúrgico”.
Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer acto litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado.
Na noite de Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-Feira, Sexta-Feira e o Sábado Santo, que prepara o ponto máximo da Páscoa: o Domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal
Tempo Pascal
A Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por cinqüenta dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
Tempo Comum
 Tempo Comum
Além dos tempos que têm características próprias, restam no ciclo anual trinta e três ou trinta e quatro semanas nas quais são celebrados, na sua globalidade os Mistérios de Cristo. Comemora-se o próprio Mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. É um período sem grandes acontecimentos, mas que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança acolhimento da Palavra de Deus. Este tempo é chamado de Tempo Comum, mas não tem nada de vazio. É o tempo da Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e no trabalho pelo Reino. O Tempo Comum é dividido em duas partes: a primeira fica compreendida entre os tempos do Natal e da Quaresma, e é um momento de esperança e de escuta da Palavra onde devemos anunciar o Reino de Deus; a segunda parte fica entre os tempos da Páscoa e do Advento, e é o momento do cristão colocar em prática a vivência do reino e ser sinal de Cristo no mundo, ou como o mesmo Jesus disse, ser sal da terra e luz do mundo.
O Tempo Comum é ainda tempo privilegiado para celebrar as memórias da Virgem Maria e dos Santos.

Festas de guarda

Ver também: Anexo:Lista dos dias santos de obrigação do catolicismo
Baseando-se no terceiro mandamento da Lei de Deus (guardar os domingos e festas de guarda), a Igreja Católica estipula que todos os católicos são obrigados a irem à missa em todos os domingos e festas de guarda. Por isso, esta obrigação está também presente nos Cinco Mandamentos da Igreja Católica. A maior parte das festas de guarda calham sempre num domingo (ex: Domingo de Ramos, Pentecostes, domingo de Páscoa, Santíssima Trindade, etc.), que já é o dia semanal obrigatório de preceito ou guarda. Então, as festas de guarda que podem não ser no domingo são apenas dez:[1]
Porém, nem todos os países e dioceses festejam e guardam estes dez dias de preceito, porque, "com a prévia aprovação da Sé Apostólica, [...] a Conferência Episcopal pode suprimir algumas das festas de preceito ou transferi-los para um domingo".[1]

Cores litúrgicas

Cores litúrgicas na Igreja Católica Apostólica Romana
O altar, o tabernáculo, o ambão, a estola e a casula usadas pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor, que varia ao longo do ano litúrgico. Na verdade, a cor usada num certo dia é válida para a Igreja em todo o mundo, que obedece a um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia, indicada pelo calendário litúrgico, fica estabelecida uma determinada cor (a excepção vai para as igrejas que celebram naquele determinado dia o seu santo padroeiro).
Desta forma, concluiu-se que as diferentes cores possuem algum significado para a Igreja: elas visam manifestar externamente o caráter dos Mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do Ano Litúrgico. Manifesta também a unidade da Igreja. No início havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas cores litúrgicas. Estas só foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo, devido ao seu alto valor teológico e explicativo, os cristãos do mundo inteiro aderiram a esse costume, que tomou assim, caráter universal. As cores litúrgicas são seis:
Branco
- Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas da Virgem Maria, de São João Evangelista (apóstolo) e dos Santos, excepto dos mártires e dos apóstolos. Simboliza alegria, ressurreição, vitória e pureza. Sempre é usado em missas festivas.
Vermelho
- Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão e do Domingo de Ramos. Usado nas missas de Crisma, celebradas normalmente no dia dos Pentecostes, e de mártires.
Verde
- Usa-se nos domingos normais e dias da semana do Tempo Comum. Está ligado ao crescimento, à esperança.
Roxo
- Usado no Advento. Na Quaresma também se usa, a par de uma variante, o violeta. É símbolo da penitência, da serenidade e de preparação, por lembrar a noite. Também pode ser usado nas missas dos Fiéis Defuntos e na celebração da penitência.
Rosa
- O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare). Simboliza uma breve pausa, um certo alívio no rigor da penitência da Quaresma e na preparação do Advento.
Preto
- Representa o luto da Igreja. Usa-se na celebração do Dia dos Fiéis Defuntos e nas missas dos Fiéis Defuntos.

Cálculo do atual ano litúrgico

O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C.
A cada ano tem uma sequência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Para saber de que ciclo é um determinado ano, parte-se deste princípio: o ano que é múltiplo de 3 é do ciclo C.
Para saber se um número é múltiplo de 3, basta somar todos os algarismos, e se o resultado for múltiplo de 3, o número também o é.
Exemplo:
  • 1998 é 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C
  • 1999 é 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
  • 2000 é 2+0+0+0 = 2 = ano B
  • 2001 é 2+0+0+1 = 3 = ano C
  • 2002 é 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A
....
  • 2008 é 2+0+0+8 = 10 (9+1) = Ano A
  • 2009 é 2+0+0+9 = 11

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Programação para sede paroquial Para o mês de Dezembro de 2011

Paróquia Nossa Senhora da saúde e são Sebastião
Domingo dia 18-12-2011 Quarto Domingo do Advento, às nove horas da manhã santa missa com toda comunidade e o coral anjos da luz. Ás 19:00 horas santa missa com todos os missionários da mãe rainha. Cânticos e liturgia coral Maria mãe de Deus.
Sábado dia 24-12 -2011 véspera do natal do senhor, as 22:00hs santa missa com toda comunidade e o coral anjos da luz.
Domingo dia 25-12-2011 dia do Natal do Senhor . Ás nove horas da manhã santa missa com toda comunidade e o anjos da luz. Após a missa batizado na igreja matriz as 19:00 horas santa missa com toda a comunidade e o coral cantar pra reviver
Sábado dia 31-12-2011 as 22:30hs santa missa com toda a comunidade e o A. C. C.
Domingo dia 01-01-2012 Ás nove horas da manhã santa missa com toda comunidade e o anjos da luz. As 19:00 horas santa missa com toda a comunidade e o coral Maria Mae de DEUS.
Dois Riachos – Al 01 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

apa destaca importância da arte para "relação viva com Deus"

Quarta-feira, 31 de agosto de 2011, 12h06
Bento XVI encontra-se com os fiéis reunidos na Piazza della Libertà, em Castel Gandolfo, para a Catequese
O Papa Bento XVI convidou na Catequese desta quarta-feira, 31, a redescobrir a importância da arte para a oração, "para a nossa relação viva com Deus".
O Pontífice recordou que, por diversas vezes, destacou a necessidade para cada cristão de encontrar tempo para Deus, para a oração, em meio às tantas ocupações do dia a dia. Nesse sentido, as expressões artísticas são um desses canais que podem conduzir a Deus e ser também auxílio para o encontro com Ele.

"A arte é capaz de expressar e tornar visível a necessidade do homem de ir além do que se vê, manifesta a sede e a busca pelo infinito. Na verdade, é como uma porta aberta para o infinito, para uma beleza e uma verdade que vão para além do cotidiano. E uma obra de arte pode abrir os olhos da mente e do coração, direcionando-os para o alto", afirmou



No entanto, há expressões artísticas que são verdadeiras estradas rumo a Deus, a Beleza suprema, um auxílio para crescer no relacionamento com Ele, na oração. "Trata-se das obras que nascem da fé e que expressam a fé. Um exemplo o podemos ter quando visitamos uma catedral gótica. [...] Ou quando entramos em uma igreja românica. [...] Ou, então, quando escutamos um trecho de música sacra que faz vibrar as cordas do nosso coração, a nossa alma é como que dilatada e auxiliada a dirigir-se para Deus".

Por fim, o Bispo de Roma indicou que as expressões artísticas podem ser ocasiões para nos recordarmos de Deus, para auxiliar a nossa oração ou também a conversão do coração.

"A visita aos lugares de arte, portanto, não seja somente ocasião de enriquecimento cultural – embora também isso – mas, sobretudo, possa tornar-se um momento de graça, de estímulo para reforçar o nosso vínculo e o nosso diálogo com o Senhor, para parar e contemplar – na transição da simples realidade exterior à realidade mais profunda que expressa – o raio da beleza que nos atinge, que quase nos 'fere' no íntimo e nos convida a subir a Deus".

A audiência

O encontro do Santo Padre com os fiéis reunidos na Piazza della Libertà, em Castel Gandolfo, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Amados peregrinos de língua portuguesa, uma cordial saudação de boas-vindas para todos, nomeadamente para os fiéis da diocese de Viseu. Procurai descobrir na arte religiosa um estímulo para reforçar a vossa união e o vosso diálogo com o Senhor, através da contemplação da beleza que nos convida a elevar o nosso íntimo para Deus. E que Ele vos abençoe. Obrigado".

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Imaculada Conceição


Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, queremos lembrar a sua assunção. Sim, pois depois de assunta aos Céus, a Virgem Maria é esta que está junto do Filho, na glória do Pai, intercedendo por cada um de nós.

O Papa Pio XII, em 1950, proclama o ‘Dogma da Assunção da Santíssima Virgem Maria’, que consiste no seguinte:“Cumprido o curso de sua vida terrena, Maria foi assunta ao Céu em corpo e alma”. Para dizer que: 1º) Maria tem especial participação na ressurreição do Filho – Ela está unida à glória do Filho; 2º) Ela é a antecipação da sorte dos eleitos – primícias e exemplo da Igreja.

Segundo a Tradição da Igreja, logo após a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, João a teria levado para morar com ele, assumindo-a como mãe, numa cidade chamada Éfeso. Todavia, antes de Maria vir a morrer – entenda-se esta morte não como consequência do pecado, pois Maria não pecou, o termo “dormição” é para dizer de uma morte diferenciada, não como qualquer morte fruto de pecado; a verdade é esta: Maria morreu – João a teria trazido para Jerusalém. Maria morre e é assunta em Jerusalém; pode-se dizer que ela tenha sido velada no Monte Sião, em Jerusalém, e levada para ser sepultada ao lado do Monte das Oliveiras, túmulo este que se encontra vazio – obviamente – e que pode ser visitado e visto até hoje.

A Santíssima Virgem Maria participa da Glória do Filho e é a antecipação da sorte dos eleitos; isso significa que já existe uma criatura ressuscitada no Céu em corpo e alma: Maria. Mas tudo isso devido ao fato de Deus tê-La preparado para esta missão tão linda e particular: ser a Mãe do Filho d’Ele. Todavia, houve uma colaboração e uma correspondência da parte de Nossa Senhora. Para dizer que ela é modelo de como ser Igreja.


Mulher do silêncio: Precisamos aprender com Nossa Senhora a silenciar o nosso coração de todas as agitações do mundo e de todo barulho, fruto das realidades que são contrárias à vontade de Deus na nossa vida. Silenciar é muito mais que não fazer barulho, é ter a coragem de retirar-se constantemente para encontrar-se com o Senhor, e aí escutar o Seu Coração.

Mulher da Palavra: A Santíssima Virgem rezava os salmos; era íntima da Palavra de Deus; prova disso é ela repetir o Cântico de Ana ao se encontrar com Isabel, cântico este lá do Antigo Testamento. Muito mais que o fato de narrar esse cântico, a prova de que a Virgem Maria é a mulher da Palavra é a sua total confiança na misericórdia e na providêcia de Deus, que regia toda a sua vida e a vida do mundo.

Mulher do serviço: Maria sobe a montanha para visitar a sua parenta Isabel; ela vai à casa da prima não tendo como prioridade tratar de serviços domésticos, mas para levar o mistério até a vida daquela que, com certeza, muitos traumas trazia pelo fato de ter sido estéril por muitos anos – fato tido como sinal de maldição para o povo daquela época e lugar.
O mistério em Maria, que é o próprio Deus, a leva até a prima, para que esta possa ser curada. Isso nos diz que devemos ser, efetivamente, portadores e condutores do mistério, que é Deus, para as pessoas, pois Ele se encontra em nós, dentro de nós, desde o momento do nosso batismo.

Mulher da obediência: Maria só tinha olhos para a vontade de Deus, para obedecer ao Todo-poderoso nas circunstâncias ordinárias da vida; é ela quem diz a cada um de nós – única frase de Maria na Sagrada Escritura, de forma direta: “Fazei tudo o que Ele vos disser.”
A Santíssima Virgem Maria é aquela que pode, verdadeiramente, nos ajudar a encher as talhas da nossa vida. Esta água viva é o Espírito Santo, o Esposo de Nossa Senhora. Quando o Espírito Santo percebe uma alma tomada de amor e da presença de Maria – a Sua esposa – o Ele vem e realiza maravilhas nessa alma, pois Ele não pode ficar separado da Sua esposa. As maravilhas que o Espírito realiza em nós nada mais são do que encher as talhas da nossa vida para que Cristo nos transforme neste vinho novo.

Viver esta festa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, ser devoto de Maria por excelência,  é obedecer a Deus e fazer com que Ele seja o Senhor, verdadeiramente, da nossa vida.
ass: Jose Weverton

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PADRE RONALDO... DOIS ANOS SEM VOCÊ!





Ele nunca gostou de homenagens direcionadas a sua pessoa. Penso que por timidez. Mas, aqui dedico com muito carinho e consideração este espaço contendo simples palavras para expressar o quanto foi importante, para muitos, inclusive para mim.

Sentimos muito a sua falta!!!

Um ser humano tão humilde que deixou tantas lembranças. Exemplo de vida e de fé.
Conselheiro, amigo, pai espiritual, entre outras definições que lhe são atribuídas. Pois, ao firmar seu compromisso com o Pai do céu, teve total responsabilidade e com amor se doou a nossa comunidade, buscando sempre dar o seu melhor para Deus.

Foram onze anos como pároco de Dois Riachos - Al, incansavelmente orientava e prosseguia a caminhada propagando a Palavra de Deus, evangelizando!!
E hoje, continuamos a missão convictos de que ele contempla a face do Pai e quem sabe um dia nos encontraremos?!

Mesmo muito doente dizia que se sentia bem, e com tantas dores que sofria não transparecia em sua face.
E assim, em 20 de Outubro de 2009, se foi nosso PE. Ronaldo, deixando-nos uma enorme SAUDADE.

Mas, tenho grande alegria em recordá-lo, celebrando minha aliança matrimonial.
Agradeço a Deus por ter permitido essa graça. (Gabriela Dantas)

"Muito me alegra por se aproximar o dia em que deixarei o seminário não para férias, mas, por estar chegando o término do período que me foi proposto para minha formação rumo ao sacerdócio de Cristo" Padre Ronaldo Aloísio da Silva (in memorian)


"(...) Doa, a tua vida, como Maria aos pés da cruz e serás, servo, de cada homem, servo por amor, sacerdote da humanidade.(...)"

terça-feira, 21 de junho de 2011

Corpus Christi

 Origem de Corpus Christi


A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.
A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.
A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.
O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.
No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

 Significado da Festa de Corpus Christi
 

Nesta quinta-feira, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

ARQUIVOS PARA DOWNLOAD:

ARQUIVOS PARA DOWNLOAD:

(atualizado!) Arquivo PDF com links para 341 vídeos do Padre Paulo Ricardo (clique aqui para baixar)

Arquivo PDF com links para 30 vídeo-aulas publicadas no site Montfort (clique aqui para baixar)

(novo!) Arquivo PDF com links para 11 entrevistas com o Prof. Orlando Fedeli (clique aqui para baixar)

Arquivo PDF com links para 48 vídeos do católico Michael Voris (clique aqui para baixar)

Arquivo PDF com links para 160 vídeos de Filosofia e Teologia (clique aqui para baixar)

Arquivo PDF com links para 14 vídeos. Blog do Angueth. Vida de Santos (clique aqui para baixar)

Arquivo PDF com links para 39 vídeos: "Igreja Católica - Construtora da Civilização" (clique aqui para baixar)

2.030 textos do site católico Montfort - Arquivo compactado, 20 Megabytes (clique aqui para baixar)

Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem" – Versão PDF

TEXTOS EM DESTAQUE (MAIS BAIXADOS):

Rock: revolução e satanismo (clique aqui para baixar)

Historia de uma alma - Santa Terezinha (clique aqui para baixar)

Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola (clique aqui para baixar)

Caderno - Provas da existência de Deus (clique aqui para baixar)

Evolucionismo: mais do que teoria científica, um sistema metafísico (clique aqui para baixar)

Catecismo Ilustrado para Crianças (clique aqui para baixar)